Manuel Uribe - O homem mais gordo do mundo já emagreceu 235kg

terça-feira, 30 de setembro de 2008



"Manuel Uribe Garza (Monterrei, México, 11 de junho de 1965) é a pessoa mais pesada de que se tem registro. Agora ele quer entrar para o livro de recordes Guiness Book, como o homem que mais perdeu peso. Após chegar a 597 Kg e ficar incapaz de sair da própria cama por um longo tempo, Uribe perdeu peso consideravelmente com a ajuda de médicos e nutricionistas. Perdeu cerca de 200 kg, e hoje é uma pessoa mais feliz. Ele conta que mudou radicalmente a sua alimentação "Se você mudar a maneira como come, é possível mudar sua vida", "É fácil. A comida é o remédio que seu corpo precisa." . A dieta que ele adotou é conhecida como Dieta das Zonas, que consiste em consumir doses balanceadas de proteína, carboidratos e gordura cinco vezes por dia. Atualmente ele namora Claúdia que lhe dá muito apoio, e chegou a comentar: "Às vezes ele fica triste e chora porque não pode sair da cama. Mas ele é um exemplo para outros obesos. Se ele pode, os outros também podem"."


Fonte do texto: http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Uribe_Garza
Fonte do vídeo: http://br.youtube.com/watch?v=xkENyV0EVW4

Postado por Heloisa Rodrigues de Gouvêa

Posto de saúde no Gama Oeste combate a obesidade infantil

Pessoal,
Um vídeo que saiu no CorreioWeb sobre o combate à obesidade infantil aqui no Distrito Federal. É interessante dar uma olhada. O vídeo vai ser carregado assim que vocês clicarem no link abaixo, e aparecerá do lado direito do site do CorreioWeb.

Posto de saúde no Gama Oeste combate a obesidade infantil - CorreioWeb
Façam bom proveito...

Postado por Heloisa Rodrigues de Gouvêa

O GRANDE PARADOXO: A OBESIDADE E A DESNUTRIÇÃO

sábado, 27 de setembro de 2008

A sociedade é composta por dois pólos. Em um pólo há a desnutrição, a carência de minerais e vitaminas. A produção de alimentos é mais que suficiente para alimentar todos os famintos, mas a distribuição desigual entre os países deixa muitos com ingestão desequilibrada de energia. No pólo oposto, há a obesidade, o sobre-peso, os excessos alimentares.
As doenças crônicas não transmissíveis apresentam vários fatores em comum. Esses fatores são a alimentação hipercalórica, o consumo excessivo de açúcar, a ingestão de gordura animal e ácidos graxos saturados. Todos esses fatores originam doenças metabólicas, como resistência à insulina, à hipertensão.
São vidas diferentes que se passam no mesmo espaço geográfico. Esses dois modelos antagônicos evidenciam a transição nutricional que estamos vivendo.A obesidade, para alguns, já é considerada uma epidemia mundial. Os que não estão a par da situação, os leigos, acham ainda que a desnutrição seja o principal problema alimentar.







Obesidade - um risco da vida moderna

Doença já é considerada uma epidemia mundial e atinge quase 30% da população brasileira.

Brasília - A mudança no estilo de vida tem levado muitos brasileiros a estarem de mal com a balança. A falta de tempo é um dos principais fatores apontados para explicar os quilinhos a mais. Refeições rápidas, lanches e horários irregulares são freqüentes na rotina de muitas pessoas. Tudo isso, associado à falta de exercícios físicos, tem levado o Brasil a ser um dos países com maior índice de obesos.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 60% da população mundial apresenta algum problema relacionado à obesidade, já encarada como uma epidemia mundial. Só no Brasil, cerca de 38 milhões de brasileiros com mais de 20 anos estão acima do peso. Desse total, mais de 10 milhões são considerados obesos, de acordo com os padrões estabelecidos pela OMS e pela Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO).
A nutricionista Gláucia Medeiros, coordenadora de Comunicação do Conselho Regional de Nutrição – 1ª Região (CRN-1), explica que a obesidade é uma doença de múltiplas causas, na qual diversos fatores estão envolvidos, entre os quais os fatores genéticos, os desequilíbrios nutricionais, a alimentação inadequada e a falta de atividade física. “Ela é muito agressiva, pois contribui para o desenvolvimento de outras doenças perigosas como a diabetes tipo 2, hipertensão, dislipidemias, enfermidades cardiovasculares, câncer, entre outras. Há, também, as complicações mecânicas, como o excesso de carga sobre as articulações e a apnéia noturna”, alerta a nutricionista.
Para recuperar o peso, a pessoa precisa adotar uma alimentação balanceada e praticar regulamente atividades físicas. Lívia recomenda que a dieta apresente produtos de todos os grupos alimentares e, como a obesidade é uma doença inflamatória, o cardápio terá que ter alimentos com propriedades antiinflamatórias como salmão, atum, sardinha e cavala. Os peixes, também ricos em ômega-3, devem ser consumidos duas vezes por semana.
Outra dica da nutricionista é dar preferência aos carboidratos complexos e integrais e de baixo índice glicêmico, com alto consumo de fibras. Em relação a bebidas, ela indica o suco de uva por ser um potente antioxidante e antiinflamatório. Dentre as gorduras, priorizar o consumo de azeite, abacate e oleaginosas como castanhas, nozes e amêndoas, além de excluir a gordura trans. “Alimentar-se a cada três horas também é essencial para modular os níveis de glicose do sangue e, conseqüentemente, a ação da insulina”, diz Lívia, lembrando que a dieta deve incluir, ainda, frutas e vegetais amarelo-alaranjados (fontes de betacaroteno), frutas de cores arroxeadas (fonte de antocianidinas) e vegetais de folhas verde-escuras.
Em casos mais graves, uma equipe multiprofissional formada por nutricionistas, psiquiatras, psicólogos e endocrinologistas irá avaliar se o obeso precisará de uma cirurgia de redução de estômago. Nesse caso, a pessoa terá que estar com o Índice de Massa Corporal acima de 40 ou 35kg/m2, sendo que, neste último, deve estar associado a coexistência de transtornos como diabetes, hipertensão e dislipidemia.
Obesidade é um dos temas que serão abordados na “Feira de Saúde e Nutrição”, que acontecerá de 2 a 5 de outubro, no Pátio Brasil Shopping. O objetivo do evento é promover a qualidade de vida e alertar o público sobre os males causados pela má alimentação. A feira conta com a participação do CRN-1. Entre as palestras e atividades que serão desenvolvidas pelo conselho, está a mesa a mesa redonda “Emagrecendo com segurança”.
Sobre o Conselho Regional de Nutrição – 1ª Região – O CRN-1 faz parte do sistema do Conselho Federal de Nutrição, entidade criada em 1978 com o objetivo de representar e fortalecer o profissional Nutricionista. O CRN-1 responde pelos Distrito Federal , Goiás, Mato Grosso e Tocantins e a sua missão é contribuir para a saúde da população por meio do exercício profissional ético de nutricionistas e técnicos em nutrição habilitados.



Fonte: Portal Fator Brasil

Postado por Heloisa Rdorigues de Gouvêa

Aspectos atuais da regulação do peso corporal: ação da leptina no desequilíbrio energético

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

A obesidade já é considerada epidemia global, com taxas de insucesso em seu tratamento a longo prazo de mais de 90%. A descoberta da leptina, um peptídeo sintetizado principalmente pelos adipócitos, abriu novas fronteiras no estudo do tratamento da obesidade. Constatou-se que a leptina, por meio do controle de sua concentração na circulação, poderia ser um sinalizador do estado energético e do tamanho das reservas de gordura, ao atuar em um circuito de retroalimentação, cuja função é de manter o peso corporal estável, independentemente de variações diárias no consumo de energia. Porém, esse circuito apresenta falhas na maioria dos indivíduos que se tornam obesos (baixa responsividade pela alta concentração de leptina que esses indivíduos apresentam), o que levou à hipótese da “resistência à leptina”. Entretanto, essa revisão sugere que a função fisiológica da leptina é a de um hormônio que “impede” a perda de peso, pois, as repercussões fisiológicas da redução da concentração de leptina são muito mais intensas comparadas ao seu aumento, pelo menos em seres humanos. Dessa forma, o que se convencionou chamar de resistência à leptina expressa apenas o fato, inerente aos seres humanos, de que a elevada concentração de leptina produz somente pequena ação fisiológica.


Para saber mais: Aspectos atuais da regulação do peso corporal: ação da leptina no desequilíbrio energético

Postado por: Augusto Arcanjo

Apresentação do trabalho

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Estamos, finalmente, iniciando o Blog de Bioquímica da Obesidade 2º/2008! Para os visitantes que não sabem do que se trata, estamos cursando Bioquímica e Biofísica na Universidade de Brasília - UnB, e fazemos um projeto que envolve diversos temas. O tema que nós conseguimos foi o de Bioquímica da Obesidade, e é essencialmente isto que será discutido no blog. Vamos postar artigos científicos e matérias interessantes sobre o assunto. Permaneçam atentos, pois vamos tentar manter esse blog o mais atualizado possível.
Os alunos que estão compondo esse grupo são todos alunos da turma de Nutrição. Estamos muito animados com um tema tão atual e tão polêmico e esperamos que todos tenham a oportunidade de aprender um pouco mais. Os alunos responsáveis pelas postagens são:
Augusto Arcanjo
Carolina Sardi
Heloísa Gouvêa
Mariane Cardeal
Thaís Abath
Por fim, iremos postar o projeto que nos rendeu o tema.


Bioquímica da Obesidade

O excesso de peso afeta adultos e crianças em países ricos e, surpreendentemente, em países pobres. Nestes, principalmente, há um grande paradoxo: a desnutrição e a obesidade.
Iremos abordar, em nosso painel, as causas e as conseqüências da obesidade e os aspectos bioquímicos relacionados a essa doença.
A evolução nos propiciou ter a capacidade de acumular energia na forma de gordura. Essa vantagem foi usada, no decorrer dos anos, de forma errônea causando riscos à saúde de muitos, e é sobre essa saúde que também discutiremos em nosso painel, enfatizando as principais conseqüências da síndrome metabólica como hipertensão e hipercolesterolemia.
Falaremos dos objetivos de cientistas e de fabricantes de remédios para curar a obesidade. Talvez não curar, mas tratá-la. Discutiremos os aspectos bioquímicos dos remédios no corpo de uma pessoa acima do peso e os aspectos psicológicos. Existe a controvérsia que os sobrepesados têm uma taxa de mortalidade menor que a das pessoas saudáveis. Existe também, uma “corrente” que acredita que uma dieta hipocalórica é o segredo da longevidade. Vale ressaltar que muitas vezes uma dieta não é alcançada e, por isso, os obesos fazem uso de pílulas. Mas como essas pílulas atacam seus organismos? Discutiremos em nosso painel a ação de tais pílulas no metabolismo humano.
A obesidade não é apenas ter um excessivo tecido adiposo, uma série de reações são desencadeadas no organismo do obeso e as conseqüências são, na maioria das vezes, alto colesterol, doenças cardíacas, câncer, diabetes e outros. Abordaremos em nosso painel todas essas conseqüências da obesidade.
Para finalizar, iremos abordar também as alterações hormonais que ocorrem no corpo de uma pessoa obesa. Todas as mudanças que, na maioria das vezes, são prejudiciais à saúde e ainda acarretam, além dos citados, outros tipos de doença. Além disso, enfocaremos a ação dos fast-foods, açúcar refinado e gorduras saturadas em excesso em nosso organismo e como estes se relacionam com o sedentarismo e a famosa preguiça. Analisaremos, ainda, os impactos no organismo humano de dietas da moda, sem o acompanhamento adequado de um profissional da saúde. Dietas essas que são seguidas por leigos, que não são individualizadas e que têm, como conseqüência, muitas vezes, a desaceleração do metabolismo do obeso e criação de mecanismos de resistência ao emagrecimento, já que dietas drásticas são uma agressão ao organismo. Detalharemos todos esses fatos em nosso painel.
Nosso objetivo principal neste trabalho será conhecer melhor a obesidade, que é considerada a doença do século XXI, desvendar seus impactos no metabolismo e analisar qual tipo de tratamento é mais adequado para que as reações bioquímicas e taxas hormonais do nosso corpo voltem a funcionar em harmonia, equilibrando o metabolismo humano.