Aspectos genéticos da obesidade

terça-feira, 28 de outubro de 2008

A obesidade definida como a acumulação excessiva de gordura corporal deriva de um desequilíbrio crônico entre a energia ingerida e a energia gasta. Neste desequilíbrio podem estar implicados diversos fatores relacionados com o estilo de vida (dieta e exercício físico), alterações neuro-endócrinas, juntamente com um componente hereditário. O componente genético constitui um fator determinante de algumas doenças
congênitas e um elemento de risco para diversas doenças crônicas como diabetes, osteoporose, hipertensão, câncer, obesidade, entre outras. O aumento da prevalência da obesidade em quase todos os países durante os últimos anos, parece indicar que existe uma predisposição ou susceptibilidade genética para a obesidade, sobre a qual atuam os fatores ambientais relacionados com os estilos de vida, em que se incluem principalmente os hábitos alimentares e a atividade física. A utilização de modelos animais de obesidade, a transferência génica e os estudos de associação e ligamento, permitiram a identificação de vários genes implicados na obesidade.


Para saber mais:
Aspectos Genéticos da Obesidade

Texto extraído do site: www.scielo.br

Postado por: Carolina Sardi

Alterações hormonais após cirurgia bariátrica

A obesidade mórbida é uma doença grave e potencialmente mortal. O seu impacto na sociedade, as repercussões na qualidade e a diminuição no tempo de vida das pessoas portadoras desta patologia justificam os atuais critérios de intervenção para amenizar esse problema, e o tratamento cirúrgico tem sido bastante utilizado atualmente. As primeiras cirurgias utilizadas no tratamento da obesidade mórbida ocorreram em 1954; estas eram da modalidade disabsortivas e foram sendo excluídas no decorrer dos anos por acarretar graves deficiências nutricionais. Atualmente, as técnicas cirúrgicas estão mais aprimoradas, e o método disabsortivo associado ao restritivo tem sido considerado o método ouro, uma vez que restringe o volume de alimento consumido e diminui parte da absorção dos nutrientes ingeridos. Apesar de a cirurgia ter efeitos positivos como a perda de peso, melhora de algumas comorbidades, melhora na qualidade de vida, esta também pode desencadear algumas complicações como infecções, estenose do estômago, úlceras marginais, problemas pulmonares, morte dentre outros. Em relação a essa cirurgia, os níveis de hormônios envolvidos no controle da ingestão alimentar e saciedade após esse tratamento têm sido pouco estudados. Tendo em vista esses aspectos, o presente trabalho teve como objetivo fazer uma revisão bibliográfica acerca das alterações dos hormônios envolvidos na sensação de fome e saciedade de humanos após cirurgia bariátrica. A maioria dos estudos publicados relata que após a cirurgia os níveis de grelina e colecistocinina ficam mais baixos e os de leptina e polipeptídio Y ficam mais elevados; isso pode contribuir para redução da ingestão alimentar e aumento na saciedade, auxiliando na perda de peso dos obesos mórbidos submetidos à cirurgia bariátrica.


Para saber mais:
Alterações hormonais após cirurgia bariátrica

Texto extraído do site: www.sbnpe.com.br

Postado por: Carolina Sardi

Campanha: "Diga Não À Obesidade Infantil"

segunda-feira, 27 de outubro de 2008



http://www.diganaoobesidadeinfantil.com.br


Postagem por: Augusto Arcanjo

Etiologia da Obesidade

E aí pessoal?
Segue um link para um artigo interessante sobre a Etiologia da Obesidade que se encontra na página da ABESO - Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica.

Etiologia da Obesidade - Walmir Coutinho


Não deixem de ler!





Postagem por: Augusto Arcanjo

FUNÇÃO SEXUAL EM HOMENS OBESOS

Oi gente! Ai vai uma reportagem muito interessante de como a obesidade propriamente dita pode interferir no cotidiano das pessoas! Não deixem de ler!

FUNÇÃO SEXUAL EM HOMENS OBESOS

As coisas podem melhorar.
Resultados de estudo, recentemente publicado no Jornal da Associação Americana de Medicina, demonstraram que em homens obesos que apresentavam disfunção erétil, a redução do peso e a mudança do estilo de vida melhoraram a função sexual.
Existe uma associação entre obesidade e função sexual em homens, que é independente das doenças relacionadas à obesidade, como diabete, hipertensão ou hiperlipidemia (aumento de gordura no sangue). Ou seja, a obesidade, em si ,pode interferir sobre o desempenho sexual. Para testar se a redução do peso e a mudança do estilo de vida poderiam promover algum benefício sobre a função sexual, previamente comprometida, pesquisadores da Universidade de Nápolis, na Itália, acompanharam, durante três anos, homens obesos com disfunção erétil, sem diabete, hipertensão ou hiperlipidemia, e com índice de massa corporal (IMC) acima de 30. Estes pacientes foram divididos em dois grupos: o primeiro, chamado de intervenção, recebeu instruções detalhadas de como reduzir 10% ou mais do peso total, através da diminuição da ingestão alimentar e do aumento da atividade física. O segundo grupo, chamado de controle, recebeu somente informações generalizadas sobre os benefícios para a saúde, produzidos pelo exercício e pela escolha de uma alimentação equilibrada, informações essas sem nenhum detalhamento. Após dois anos, o grupo intervenção apresentou uma redução do peso (avaliado pelo IMC) e um aumento de atividade física (medida por minutos de atividade física por semana). No grupo controle não houve modificação no peso e na atividade física. A função sexual, avaliada através de um índice internacional de função erétil, melhorou significativamente no grupo que reduziu o peso e aumentou a atividade física. No grupo controle (os que não haviam reduzido o peso e nem aumentado a atividade física), este índice ficou inalterado (ou seja, continuou baixo).
O resultado deste estudo deve servir como mais um incentivo para os indivíduos obesos alterarem seus padrões alimentares e o estilo de vida, melhorando assim a saúde e a qualidade de vida.


Fonte: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?595
ABC da saúde

Postado por Mariane de Almeida Cardeal

Mecanismos Moleculares da Resistência à Insulina na Obesidade

Oi gente! Ai vai mais uma noticia do site da ABESO. Essa reportagem postada logo abaixo foi realizada no 12º Congresso Brasileiro de Obesidade e Síndrome Metabólica e introduz a relação da diabetes tipo 2 com a obesidade, não deixem de ler!

Mecanismos Moleculares da Resistência à Insulina na Obesidade

17 de agosto de 2007. Por Flavia Garcia Reis

O Dr. Mário José Abdalla Saad, professor e pesquisador da Unicamp, participou do evento com uma abordagem sugestiva, relacionando os mecanismos da resistência insulínica aos sete pecados capitais. Ele foi o primeiro conferencista nacional a se apresentar durante o XII CBOSM.
té o momento estas pesquisas somente foram feitas em animais.
Segundo ele, “na obesidade existe claramente uma situação de resistência à insulina, definida como uma resposta biológica subnormal a uma determinada concentração de insulina”. O Dr. Mário abordou, de maneira específica, a ação fisiológica destes mecanismos em cada sistema do organismo. Em primeiro lugar, ele mostrou a ação da insulina no sistema nervoso central.
“O animal obeso tem resistência à insulina no hipotálamo e isso faz com que ele tenha uma maior ingesta alimentar e também resistência a outro hormônio, a leptina. Além disso, o sistema nervoso central, especificamente o hipotálamo, é capaz de controlar o metabolismo de glicose no fígado e no tecido muscular”, informou o pesquisador. Ele identificou que se a insulina for inserida apenas no terceiro ventrículo, é possível observar uma queda na ingesta alimentar, na secreção da grelina e também na produção hepática de glicose.
Segundo ele, um melhor entendimento destas descobertas certamente será o foco para o desenvolvimento de novas drogas para tratar a resistência à insulina e o diabetes tipo 2. “A partir do momento que o mecanismo passa a ser melhor entendido, ele pode ser testado, inclusive utilizando drogas já conhecidas para o tratamento destas situações. Isso certamente vai acontecer a médio prazo”, finalizou.

Fonte : ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica)
http://www.abeso.org.br/cbo2007/imprensa/noticia3.htm

Postado por Mariane de Almeida Cardeal

Pesquisadores Alertam Sobre Obesidade do Peso Normal

Olá pessoal,
Aqui vai mais uma notícia da Abeso - Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Tal notícia nos alerta para nos preocuparmos não só com o nosso peso, mas também com a nossa composição corporal. Vale a pena conferir. ;)

Pesquisadores Alertam Sobre Obesidade do Peso Normal
Aristeu Araújo
30 de abril de 2008


Pesquisadores norte-americanos divulgaram um novo conceito de obesidade: a chamada obesidade do peso normal. O termo surgiu após um estudo com 2.127 pessoas com índice de massa corporal (IMC) dentro dos padrões adequados.De acordo com os especialistas, o cálculo do IMC - que avalia o peso do indivíduo em relação a sua altura – não leva em consideração a relação entre massa muscular e gordura presente no corpo. Para ser considerado peso normal, o IMC precisa figurar entre 18,5 e 25.
O problema, conforme o estudo, é que a gordura é mais leve do que a massa muscular. Assim, a substituição de músculos por tecido adiposo pode acontecer sem alterações perceptíveis no peso. Cerca de 62% dos mais de dois mil analisados no estudo estavam dentro desse padrão, portanto, mais propensos a doenças relacionadas à obesidade.
Em entrevista à Folha de São Paulo, o Dr. Márcio Mancini, presidente da ABESO, disse que o estudo soa como um alerta. “A procura de fatores de risco para doenças cardiovasculares e diabetes não deve se limitar às pessoas que são visivelmente obesas”, analisou.
O especialista explicou, ainda, que há a tendência de se procurar valores cada vez mais restritos nos indicadores de saúde quando o assunto é prevenção. Como exemplo, citou o caso da glicemia e do colesterol. Sobre a hipertensão, informou que para pessoas que têm fatores de risco como o diabetes, o ideal é manter o índice abaixo de 12 por 8. "Esses limites estão sendo reduzidos porque, no fundo, não existem esses valores de corte. No que diz respeito ao IMC, o limite é 25, mas sabe-se que quem tem 20 está melhor de saúde. A tendência é esses valores irem se modificando", comentou.


Texto extraído do site: Abeso - Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica
http://www.abeso.org.br/reportagens/pesq_alertam_obesidade_do_peso_normal.htm

Postado por: Heloisa Rodrigues de Gouvêa

Café da Manhã Pode Ajudar a Perder Peso

Olá pessoal,
Aqui vai uma reportagem sobre a importância de se tomar o café da manhã. Não de deixem de ler :)

Café da Manhã Pode Ajudar a Perder Peso
Elis Galvão
23 de junho de 2008

Um café da manhã farto pode ajudar as pessoas que precisam perder peso. Essa é a conclusão de um estudo realizado pela pesquisadora Daniela Jakubowicz, do Hospital de Clínicas de Caracas, na Venezuela, em parceria com a Universidade Virginia Commonwealth, nos Estados Unidos.
As conclusões do trabalho, que foi apresentado no Encontro Anual da Sociedade de Endocrinologia, em São Francisco, EUA, mostram que mulheres obesas que ingeriram metade de suas calorias diárias logo pela manhã, por vários meses, emagreceram mais do que as que comeram menos.
Assim, o café da manhã pode ser realmente a principal refeição para quem precisar perder peso. “Comer pouco pela manhã pode fazer com que a pessoa sinta necessidade de comer mais durante o dia”, diz Jakubowicz.
A pesquisadora realizou o estudo com 94 mulheres obesas e pouco ativas. Ela comparou os resultados alcançados com uma dieta que incluía café da manhã reforçado com os verificados em uma dieta pobre em carboidratos.
Uma das dietas, pobre em carboidratos, continha 1.085 calorias por dia - a maioria vinda de proteínas e gorduras. Nessa dieta, o café da manhã era a menor refeição do dia - 290 calorias, com apenas sete gramas de carboidratos.
A outra dieta, com café da manhã reforçado, tinha 1.240 calorias e proporção menor de gordura e maior de carboidratos e proteínas. Nessa experiência, a primeira refeição tinha 610 calorias, o almoço 395 e o jantar 235.
Depois de quatro meses, as mulheres que estavam na dieta baixa em carboidratos pareciam perder mais peso do que as outras. Mas, oito meses depois, no final do estudo, a situação se reverteu. As que praticaram a dieta baixa em carboidrato voltaram a engordar, enquanto as que tinham o café da manhã reforçado continuaram a perder peso.
Observou-se, no final, que as que tiveram um café da manhã mais rico perderam 21,3% de seu peso. Já o outro grupo perdeu apenas 4,5%.
A conclusão de Jakubowicz é que um café da manhã mais rico é mais eficiente na perda de peso, porque faz com que as pessoas se sintam mais satisfeitas e saudáveis durante o dia, já que inclui mais fibras e frutas.

Texto extraído do site: http://www.abeso.org.br/reportagens/cafe_manha_pode_ajudar_perder_peso.htm
Postado por Heloisa Rodrigues de Gouvêa

Sedentarismo x Atividade Física

domingo, 26 de outubro de 2008

Como foi dito no post anterior, a alimentação de pessoas obesas são ricas em lipídeos. Os lipídeos fornecem 9,3Kcal/g e são encontrados na forma de triglicerídeos no alimento. A ingestão de lipídeos como qualquer outro alimento, precisa ser de forma equilibrada. Ao consumir mais do que o seu corpo precisa, eles são armazenados na forma de gordura.
A pessoa passa a ser obesa quando há esse desequilíbrio de ingestão de alimentos, quando faz pouca atividade física e fica sedentário.








Por que é necessário fazer exercício físico?


Ao fazer a atividade física, a pessoa gasta calorias e pede gordura corporal. Ao perder gordura corporal, aumenta a captação de glicose no músculo e conseqüentemente, menor resistência à insulina. Além de diminuir os níveis glicêmicos e de insulina na corrente sanguínea diminui a pressão arterial e aumenta o nível de colesterol “bom” (HDL).




Fonte: http://www.aofarmaceutico.com.br/start/dbarquivos/obesidade.pdf

Postado por: Thaís Naves Abath

Comportamento psicológico na obesidade

sábado, 25 de outubro de 2008

A obesidade é uma doença que causa vários problemas psicológicos. Esses problemas se expressam por meio de ansiedade, humor depressivo, tristeza, etc. Além de problemas psicológicos tem os problemas fisiológicos como a resistência ao jejum.
A alimentação dos obesos é rica em carboidratos e lipídios. Um dos hormônios ligado a essa alimentação é a leptina que é secretado pelos adipócitos. Quanto maior a quantidade de tecido adiposo na pessoa, maior o nível secretado de leptina. É contraditório, porque, a leptina é um hormônio que inibe o apetite e aumenta a saciedade.
Se você apresentar para uma pessoa todos os problemas que então envolvidos na alimentação, a única coisa que ela vai se importar é de como ficará o corpo dela e, por segundo, é de como ficará a saúde dela. Controlar a alimentação com dietas restritivas e tornar crônico esse comportamento devido à pressão sociocultural são atitudes que desencadeiam transtornos alimentares. Esses transtornos alimentares podem levar a pessoa a comer compulsivamente ou o inverso. Esse “comer compulsivamente” é um problema psicológico que, muitas vezes, não é visto como problema. O comportamento alimentar envolve a sensação que a pessoa tem de fome e saciedade, os estados emocionais e a necessidade de ingerir alimentos energéticos.
O obeso, geralmente, come porque tem um estado emocional muito fraco. Esse obeso é discriminado pela população que o rodeia piorando o quadro psicológico da pessoa. Os seres humanos têm uma preferência pela comida em momentos tristes, alguns são mais controlados do que outros. Os que não têm um traço psicológico forte acabam se rendendo a uma alimentação inadequada só para suprir o sentimento ruim. Existe uma teoria chama “Modelo Psicossomático da Obesidade” que afirma que pessoas obesas comem mais em momentos de ansiedade, depressão, raiva. O obeso, praticamente, tem uma guerra entre o seu corpo e sua mente. A pressão social da busca pela magreza e todos os esforços envolvidos em submeter-se a um tratamento levam a essa guerra.


Muitos obesos, principalmente mulheres, sofrem atrás de um corpo esbelto que a mídia foca e isso trás conseqüências psicológicas para a pessoa. Além de trazer problemas emocionais, a pessoa ao invés de diminuir a alimentação come mais compulsivamente para acabar com o sentimento de culpa que sente.



O contraste


Postado por: Thaís Naves Abath

Novidades!

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Oi pessoal!
Ao lado estão a lista de Blogs dos outros temas que estão sendo abordados em Bioquímica e Biofísica. Existem duas listas: a de Tutoria Conjunta e a de Tutoria Exclusiva. Não percam a oportunidade de ler os outros blogs, que também estão super interessantes. Infelizmente ainda faltam blogs a serem criados, mas nós iremos atualizando a lista e avisando a vocês os novos que forem surgindo. Por enquanto, faltam em Tutoria Exclusiva: Diabetes e Extremos da Tolerância; em Tutoria Conjunta: História da Insulina e Óleo de Lorenzo. Em cada lista, aparece em negrito o título do blog (ou seja, o assunto do qual ele vai tratar), mais embaixo aparece em letra normal o título da última postagem feita pelo grupo e em vermelho e itálico aparece há quanto tempo foi a postagem.
Divirtam-se.




Postagem por: Augusto Arcanjo

Estudo consegue "desligar" neurotransmissor da gordura

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

"Os pesquisadores já sabiam que um tipo específico de neurotransmissor é bastante ligado ao apetite, ao ganho de peso e a obesidade. Mas agora, além disso, eles conseguiram manipular essa substância, o que pode ter sérias implicações terapêuticas no futuro.
"Nós não sabemos se a nossa descoberta poderá ser usada para controlar a obesidade como um todo, mas para refazer as formas do corpo, por meio da retirada ou até da colocação de bolsas de gordura, ela poderá ser muito boa", explica Zofia Zukowska, do Centro Médico da Universidade de Georgetown, nos Estados Unidos.
Todos os estudos feito com o neurotransmissor chamado de neuropeptídeo Y, ou apenas NPY, ocorreram em laboratório e em camundongos, mas isso não tira o otimismo dos autores da pesquisa.
"A manipulação do NPY permite o desenvolvimento de uma nova ferramenta para os cirurgiões plásticos", explica Zukowska. "Será possível retirar gordura das nádegas e colocá-la, depois, nos seios ou nas bochechas", disse a autora do estudo, publicado ontem na revista "Nature Medicine".
Como o NPY é um dos responsáveis por tornar determinados tipos de gordura mais perigosos que outros, o bloqueio dessa via química deveria dar um resultado positivo para a saúde em termos gerais.
E foi exatamente isso que os pesquisadores conseguiram mostrar. No caso dos camundongos, quando uma droga que bloqueia a transmissão do NPY foi injetada no organismo deles, a perda de gordura ao redor do abdômen chegou aos 40%. Junto com isso, os índices de diabetes, por exemplo, que antes estavam altos, caíram.
"Houve um profundo efeito em todo o metabolismo do animal", explica Zukowska.
No estudo, os camundongos também foram estressados pelos pesquisadores, que quiseram com isso simular a vida cotidiana dos seres humanos. Os animais mais nervosos, alimentados com uma dieta rica em gordura, a típica alimentação americana, segundo os cientistas, produziram muito mais NPY, do que os animais também estressados, mas alimentados com uma dieta "diet".
Pílula de gordura
A manipulação do NPY também foi feita com o objetivo oposto. Ou seja, além de diminuir gordura, os cientistas ainda conseguiram criá-la.
Nesse caso, em vez dos camundongos, as bolsas naturais de gordura surgiram sob a pele de macacos.
Depois de colocar pílulas de NPY nos símios, os cientistas observaram o crescimento de bolsas de gordura ao redor das cápsulas. Para os pesquisadores, isso poderá ser usado, no futuro, para a reposição da gordura que se perde ao longo da idade, principalmente na região do rosto.
A própria pesquisadora autora do estudo lembra que existem várias clínicas espalhadas pelo mundo que vendem essa reposição, mas ela não tem nada a ver com a descoberta anunciada ontem.
"Hoje, a técnica usada pelos médicos é baseada em certos tipos de ácido, que além de matar os tecidos, pode causar infecção", esclarece a cientista."


Reportagem da Folha de S.Paulo

Postado por: Thaís Naves Abath

Efeito protetor do aleitamento materno contra a obesidade infantil

Nos últimos anos, vem-se observando um importante aumento na prevalência da obesidade, em diversos países e em variadas faixas etárias, inclusive a pediátrica. Nos Estados Unidos, a obesidade afeta entre 20 e 27% das crianças e adolescentes. No Brasil, Monteiro et al. relataram uma prevalência de obesidade em menores de 5 anos, em nível nacional, variando de 2,5% entre as crianças mais pobres a 10,6% no grupo economicamente mais favorecido. Um estudo de tendência secular, realizado no nordeste brasileiro, demonstrou uma tendência ascendente das prevalências de sobrepeso e obesidade em adolescentes masculinos em todos os estados, no período de 1980 a 2000. Em Recife, observou-se uma prevalência de obesidade de 17,4% em pré-escolares provenientes de famílias de alta renda e de 10,1% naqueles pertencentes a famílias de baixa renda.
O aumento na prevalência da obesidade infantil é preocupante devido ao risco aumentado que essas crianças têm de tornar-se adultos obesos e devido às várias condições mórbidas associadas à obesidade.
Serdula et al. encontraram um risco no mínimo duas vezes maior de obesidade na idade adulta para as crianças obesas em relação às não-obesas. Cerca de um terço dos pré-escolares e metade dos escolares obesos tornam-se adultos obesos.
As conseqüências da obesidade infantil podem ser notadas a curto e a longo prazo. No primeiro grupo estão as desordens ortopédicas, os distúrbios respiratórios, a diabetes, a hipertensão arterial e as dislipidemias, além dos distúrbios psicossociais. A longo prazo, tem sido relatada uma mortalidade aumentada por todas as causas e por doenças coronarianas naqueles indivíduos que foram obesos
na infância e adolescência.
Entre as complicações da obesidade, chama-nos a atenção uma entidade recentemente descrita, a esteatohepatite não-alcoólica. Inicialmente documentada em adultos, vem sendo observada também entre crianças e adolescentes. Sua prevalência vem aumentando, provavelmente devido ao aumento na prevalência da obesidade e também por estar a classe médica mais alerta para esse diagnóstico. Esta patologia se destaca por seu curso freqüentemente silencioso - podendo ser incidentalmente diagnosticada em crianças assintomáticas ou com queixas vagas, como dor abdominal intermitente - e por seu amplo espectro evolutivo, incluindo desde casos com curso benigno até casos que evoluem para cirrose, sendo potencialmente fatal. Suas opções de tratamento são ainda limitadas; a perda de peso gradual parece ser a medida mais efetiva.
Por ser a obesidade uma doença crônica, de difícil tratamento, associada a diversas condições mórbidas e cuja prevalência vem aumentando, ênfase especial deve ser dada às medidas preventivas. Medidas simples, sem potenciais efeitos adversos e de baixo custo são particularmente atrativas. Nesse contexto, vários autores levantaram a hipótese de que o aleitamento materno teria um efeito protetor contra a obesidade, obtendo resultados controversos.
No presente artigo, os autores apresentam uma revisão da literatura sobre o tema, analisando os vários estudos epidemiológicos que investigaram uma possível relação entre aleitamento materno e obesidade, assim como estudos que apontam para a plausibilidade biológica dessa relação e que procuram esclarecer os mecanismos potencialmente envolvidos.


Para saber mais: Efeito protetor do aleitamento materno contra a obesidade infantil

Postado por: Augusto Arcanjo

Complicações metabólicas

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

O acúmulo de tecido adiposo contribui para complicações metabólicas. A obesidade é conseqüência de anormalidades do tecido adiposo, ou de seu excesso. Excesso de ácidos graxos livres, principalmente em períodos pós-prandial. Algumas complicações metabólicas podem ser listadas:
- Resistência à insulina
“O termo resistência à insulina é usado quando nos referimos à resistência do organismo à habilidade da insulina em promover o aproveitamento, a oxidação e o armazenamento da glicose, bem como a inibição da liberação da mesma na circulação.”
Uma das causas da resistência à insulina no músculo e no fígado é a alta concentração de ácidos graxos no plasma sangüíneo. Nos músculos ocorre o aproveitamento de glicose, já no fígado ocorre o armazenamento de glicose.
- Hipertensão
Podem existir várias causas para a hipertensão como o relaxamento valvular diminuído, vaso constrição anormal e outros fatores. Os níveis elevados de ácidos graxos causam esse relaxamente valvular e a vaso constrição anormal.
- Apnéia Obstrutiva da Obesidade
A apnéia é outra causa que pode levar a hipertensão. A apnéia do sono é explicável pelo aumento do volume dos tecidos moles das vias aéreas.
- Câncer
As mulheres obesas na pós-menopausa têm uma taxa altíssima de estrógeno, e acredita-se, que esteja associado.




Fonte: CECIL , Tratado de Medicina Interna 22° Edição , Goldman/Ausiello

Postado por: Thaís Naves Abath

ETIOLOGIA

domingo, 12 de outubro de 2008

A obesidade seria uma regrinha básica. Se o consumo de energia exceder seu gasto e se a massa magra permanecer estável, a gordura corporal deve aumentar. Infelizmente, não podemos tratar uma doença não transmissível apenas como sendo uma regrinha. A obesidade é um problema super sério e bastante complexo. A obesidade pode ser evitada ao consumir alimentos de baixa caloria, ao evitar o sedentarismo praticando atividade física. A pessoa favorável à obesidade são aqueles que têm um comportamento sedentário e não tem atividades na vida diária.

Aspectos Genéticos

A obesidade pode atingir qualquer pessoa da sociedade, principalmente as quais têm suscetibilidade genética há essa doença.
“Defeitos genéticos isolados dos quais resulta a obesidade incluem um número de síndromes genéticas clássicas tais como as de Prader-Willi e de Laurence-Moon-Biedl.”
Síndrome de Prader-Willi é um distúrbio genético no qual alguns genes de certo cromossomo faltam ou não são expressados. As crianças que tem essa síndrome injetam hormônios para auxiliar no crescimento linear e aumento da massa muscular, pois a síndrome é caracterizada por pequena estatura. Enfim, o hormônio aumentando a massa muscular, a criança não precisa se preocupar mais com o que comer ou não comer e ganha peso. Síndrome de Laurence-Moon-Biedl é uma doença de herança autossômica caracterizada não apenas pela obesidade, mas também por retardo mental, distrofia retiniana.
Também existem formas hereditárias de obesidade humana devido a mutações nos genes que regulam a síntese de neuropeptídios ligados ao apetite.



Fonte: CECIL , Tratado de Medicina Interna 22° Edição , Goldman/Ausiello

Postado por: Thaís Naves Abath

Reportagem 04/04/2008 do Globo Repórter - Obesidade na mídia

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Abaixo segue a reportagem do Globo Repórter sobre Obesidade. Os vídeos estão divididos em seis partes.




Obesidade na mídia - Globo Repórter (Parte 1)


Obesidade na mídia - Globo Repórter (Parte 2)


Obesidade na mídia - Globo Repórter (Parte 3)


Obesidade na mídia - Globo Repórter (Parte 4)


Obesidade na mídia - Globo Repórter (Parte 5)


Obesidade na mídia - Globo Repórter (Parte 6)

Obesidade e síndrome metabólica na infância e adolescência

Nas últimas décadas a prevalência da obesidade vem apresentando um aumento em vários países ao redor do mundo. Este fato é preocupante, já que o excesso de gordura corporal, principalmente a abdominal, está diretamente relacionado com alterações do perfil lipídico, com o aumento da pressão arterial e a hiperinsulinemia, considerados fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas, como o diabetes melito tipo 2 e as doenças cardiovasculares. Níveis elevados de leptina e de ácido úrico e a alteração dos fatores fibrinolíticos também têm sido observados em indivíduos obesos. O conjunto destas alterações tem sido descrito como “síndrome metabólica” ou “síndrome da resistência à insulina”, já que a hiperinsulinemia tem um papel importante no desenvolvimento dos outros componentes da síndrome metabólica. Entretanto, questiona-se se estas alterações já estão presentes em crianças e adolescentes obesos. Este artigo descreve a fisiopatologia dos componentes da síndrome metabólica e esclarece como este processo ocorre na faixa etária mais jovem.


Para saber mais: Obesidade e síndrome metabólica na infância e na adolescência

Postado por: Augusto Arcanjo